Segundo pesquisa realizada pela Netscout, o Brasil teve mais de 400 mil ciberataques entre janeiro a agosto de 2021. Isso corresponde a 7,1% de um total de 6,4 milhões de ataques cibernéticos ocorridos em todo o mundo, o que fez com que o país assumisse o segundo lugar no ranking dos países que mais sofrem com essa situação.
Além disso, o volume de dados armazenados pelas organizações tem crescido exponencialmente e, quanto maior a quantidade de informações, menor o desempenho do banco de dados, o que também acarreta riscos para o departamento de Tecnologia da Informação (TI).
Confira o artigo e saiba quais são os principais tipos de riscos no TI, como são causados e o que fazer para evitá-los!
Quais os principais riscos no TI?
Os riscos mais comuns na área de TI são:
Falta de disponibilidade
Instabilidade na rede do provedor de serviços de internet, erros no script, dados corrompidos, ciberataques, perda de desempenho e códigos com erros de digitação são alguns dos motivos que levam um banco de dados a ficar indisponível.
Essa indisponibilidade pode causar prejuízos financeiros às empresas, por interromper ou tornar morosa as operações e deixar o sistema mais suscetível a ataques cibernéticos.
Queda de performance
Falta de memória para iniciar o banco de dados, problemas na rede, servidor infectado com vírus ou malware e desatualização do sistema são as causas responsáveis por causar lentidão e travamento do sistema.
Assim como a indisponibilidade da base de dados, a queda de performance gera prejuízo e torna menos seguro o ambiente de armazenamento de informações.
Segurança da informação comprometida
O sistema operacional pode ficar vulnerável a hackers pelos seguintes motivos:
- Não seja restrito o acesso ao banco de dados;
- Haja a exclusão acidental de informações;
- Não sejam realizados backups com frequência;
- Presença de malwares;
- Autenticação com baixa segurança;
- Falta de atualização.
Esses fatores comprometem a segurança dos dados, pois facilita perdê-los ou tê-los vazados ou roubados.
Esse tipo de problema é muito grave, ainda mais porque a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está em vigor no país desde 2020. Desde 2021, começaram a ser aplicadas as sanções administrativas, como multa de até 2% do faturamento da empresa (excluídos os tributos), limitada ao total de 50.000.000,00 por infração e publicização da infração, após ser apurada e confirmada a ocorrência.
Ou seja, não fornecer a proteção necessária ao banco de dados pode causar prejuízos financeiros, comprometer a continuidade dos negócios e a imagem da empresa perante o público.
Como evitar riscos no TI?
Para evitar os problemas citados, é preciso adotar boas práticas de segurança de dados, como:
- Criptografia de dados;
- Armazenamento em nuvem;
- Backups periódicos;
- Gestão de riscos;
- Automatização de processos para evitar falha humana;
- Instalação de antivírus e antimalwares;
- Realizar as atualizações necessárias;
- Geração de login para limitar o acesso às informações.
Além disso, é preciso contar com uma equipe de Database Administrator (DBAs), ou administrador de banco de dados, para realizar o monitoramento 24 horas, sete dias por semana do banco de dados e com uma equipe de pronto atendimento para casos de emergência.
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